Histórias em Quadrinhos ou “O ataque das traças esfomeadas”
Há muito tempo não lia uma revista em quadrinhos, apesar de gostar muito Por acaso, encontrei uma da Magali que li com muita alegria. Sua leitura transportou-me ao passado e, como num filme, revivi várias cenas.
Minha paixão por literatura, começou cedo. E como não havia livros em casa, procurava-os no lixo. Nesta busca, muitas vezes deparei-me com revistas que, talvez não pudessem ser chamadas de quadrinhos. É como se fossem novelas ou filmes narrados em capítulos. Através de uma revista rasgada, conheci “La Strada” do Fellini e a linda Giulieta Massini. Como estava incompleta, não pude saber o seu final. Muito tempo depois, o Caetano Veloso fez uma belíssima canção sobre o filme.
Havia muito preconceito com este tipo de leitura. O meu pai dizia: “Mulher que lê telenovelas, não presta”. A proibição tornava sua leitura mais prazerosa. Debaixo do colchão, escondia as que uma vizinha me emprestava para eu ler a noite. Um dia, quase que ele me pegou lendo. Quase morri! Hoje as transgressões são muito mais sérias e destrutivas.
Entretanto, foi o meu pai que me deu a primeira revista em quadrinhos do Pato Donald e várias edições de uma revista infantil chamada “Nosso amiguinho” que, suponho, fosse publicada por alguma editora religiosa.
Minha avó paterna – Vó Glicéria – que era crente e lia a Bíblia para mim, ajudou-me a aumentar minha paixão pelos livros.
Voltando ao presente, percebi pela primeira vez em uma revista infantil, uma abordagem sobre a morte de uma forma lúdica. Gostei do Penadinho e da sua primeira frase: “Olá, Penadinho, como vai a morte?”
E é por isto, que resolvi deixar a primeira página da história com vocês.
Um beijo e mementomori.
Há muito tempo não lia uma revista em quadrinhos, apesar de gostar muito Por acaso, encontrei uma da Magali que li com muita alegria. Sua leitura transportou-me ao passado e, como num filme, revivi várias cenas.
Minha paixão por literatura, começou cedo. E como não havia livros em casa, procurava-os no lixo. Nesta busca, muitas vezes deparei-me com revistas que, talvez não pudessem ser chamadas de quadrinhos. É como se fossem novelas ou filmes narrados em capítulos. Através de uma revista rasgada, conheci “La Strada” do Fellini e a linda Giulieta Massini. Como estava incompleta, não pude saber o seu final. Muito tempo depois, o Caetano Veloso fez uma belíssima canção sobre o filme.
Havia muito preconceito com este tipo de leitura. O meu pai dizia: “Mulher que lê telenovelas, não presta”. A proibição tornava sua leitura mais prazerosa. Debaixo do colchão, escondia as que uma vizinha me emprestava para eu ler a noite. Um dia, quase que ele me pegou lendo. Quase morri! Hoje as transgressões são muito mais sérias e destrutivas.
Entretanto, foi o meu pai que me deu a primeira revista em quadrinhos do Pato Donald e várias edições de uma revista infantil chamada “Nosso amiguinho” que, suponho, fosse publicada por alguma editora religiosa.
Minha avó paterna – Vó Glicéria – que era crente e lia a Bíblia para mim, ajudou-me a aumentar minha paixão pelos livros.
Voltando ao presente, percebi pela primeira vez em uma revista infantil, uma abordagem sobre a morte de uma forma lúdica. Gostei do Penadinho e da sua primeira frase: “Olá, Penadinho, como vai a morte?”
E é por isto, que resolvi deixar a primeira página da história com vocês.
Um beijo e mementomori.