segunda-feira, 4 de julho de 2011

Dois de julho x Salvador




2 de Julho contemporâneo

O grito de independência continua! Bahia de agora carrega a dor e esse grito enrustido na alma do povo e de sua gente simples: crianças, jovens e velhos em busca de abrigo e que ainda pisoteiam as mesmas pedras de então, manchadas pelo sangue derramado de sua mátria, pátria amada. Embora as autoridades busquem minimizar esta velha ferida que se agrava a cada dia
.
No “Era no 2 de Julho” de nosso poeta maior, a pugna imensa travara-se no cerros da Bahia, e, o anjo pálido da morte continua cerzindo a sua vasta mortalha, não só em Pirajá, mas em cada esquina, em cada favela, encostas e becos onde a morte beija bocas famintas de pão, educação e amor. Porém a esperança não abandona a ânsia por uma sociedade mais justa e mais livre dos grilhões e ditados do sistema sem misericórdia.
Salve o 2 de julho e o por vir!


Artista Curadora
Dra. Graça Ramos
Professora titular da EBA UFBA
Texto da Exposição: 2 de Julho Contemporâneo