sábado, 18 de junho de 2011

Fernando Pessoa (2)



Com o passar do tempo,  algumas lembranças, como se estivessem em um caleidoscópio, começam a se embaralhar formando belissimas cores , sons e formas diversas.   Ao realizar um dos meus singelos sonhos, que era sentar ao lado do Fernando Pessoa, em frente ao bar que  frequentava, recordei da primeira  pessoa que me falou sobre ele. Este querido amigo,  nem sabe mais quem sou. Pois tenho a impressão,  que já nos encontramos em algum lugar e ele não me cumprimentou.  Entretanto, isto não tem nenhuma importância. De repente ele não me via mais "com os olhos do coração". Eu, entretanto, nunca vou  esquecer a forma poetica com que  me falou  do  Fernando,  do  Caieiro e  tantos outros.

A poesia tira o mofo do cotidiano! É como se fosse uma camada de pintura nova com a qual renovamos, sempre, uma parede velha e desbotada. Viva a poesia! Viva a arte.

Abaixo uma pincelada do FP.


"O essencial é saber ver, mas isso, triste de nós que trazemos a alma vestida, isso exige um estudo profundo, aprendizagem de desaprender.
Eu prefiro despir-me do que aprendi, eu procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram e raspar a tinta com que me pintaram os sentidos, desembrulhar-me e ser eu.  

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